domingo, 1 de novembro de 2009

A ARTE DE BEM RECEBER

Resumo
A hospitalidade é a arte de receber bem, ato de acolher, oferecer conforto, acolhimento e sensação de bem-estar, diz respeito ao fato de o anfitrião tornar seu hóspede feliz enquanto este estiver sob sua responsabilidade.

Palavras-chave: Hospitalidade. Ato de acolher. Tornar seu hóspede feliz.

INTRODUÇÃO
Este artigo tem como objetivo despertar a relevância da arte de bem receber e a relação positiva e satisfatória que disto redunda, uma vez que as pessoas desejam, dentre outros aspectos, serem surpreendidas em suas expectativas.
Conforme vários autores a arte de bem receber a hospitalidade desde os primórdios esteve ligado ao oferecimento de boa acolhida, oferecimento de conforto, cama e entretenimento.
A arte de bem receber a hospitalidade surgiu da necessidade das viagens a negócios em 3000 a.C. a fim de oferecer abrigo aos comerciantes sumérios na Mesopotâmia para vender grãos.
Seu símbolo é o abacaxi, deixavam a fruta do lado de fora das casas a fim de demonstrarem aos visitantes que eram bem-vindos.
A arte de bem receber requer tratamento afável, cortesia, amabilidade, gentileza e por fim tornar feliz o que se recebe enquanto o mesmo estiver sob seus cuidados.

A ARTE DE BEM RECEBER
O conceito de hospitalidade, apesar de nos remeter a hospedagem, diz respeito a acolher bem, oferecer segurança a diferentes pessoas, oferecer conforto, cama, comida, entretenimento, promovendo transformação na relação entre o anfitrião e o hóspede depois da convivência, enfim, é a arte de receber bem. (ANDRADE, 2002; CANTON, 2002; DIAS, 2002).
A hospitalidade vem sendo contextualizada desde épocas remotas. Já nos primeiros centros da civilização, como a Mesopotâmia (atual Iraque), há referências bíblicas que demonstram a necessidade de se tratar bem o viajante, até mesmo abordando a tradição de se lavar os pés dos hóspedes. (CHON; SPARROWE, 2003).
Em épocas mais recentes, há registros de que os donos das hospedarias inglesas recebiam os viajantes cansados oferecendo-lhes uma caneca de cerveja. Ao longo da história, o conceito de hospitalidade concentrou-se em satisfazer e servir os hóspedes. (CHON; SPARROWE, 2003).
A idéia de hospitalidade é tão antiga quanto a própria civilização e desenvolve-se desde o dividir pão com um estranho até as mais diversas operações dos empreendimentos atuais do setor. (WALKER, 2002).
A indústria da hospitalidade surgiu da necessidade das viagens a negócios, por volta de 3000 a.C., quando comerciantes sumérios necessitavam de abrigo ao viajarem pelo reino da Mesopotâmia para vender grãos. (CHON; SPARROWE, 2003).
Segundo os referidos autores, as primeiras edificações com o fim de atender os viajantes surgiram no Oriente Médio há 4000 anos. Eram denominadas caravanseral e foram construídas com uma distância de doze quilômetros entre uma e outra, semelhante às kahns[1] do Oriente Médio com fornecimento apenas de abrigo, sendo que comida, água e colchões eram trazidos pelos viajantes, já que nesta época não havia os agregados tão indispensáveis à boa acolhida dos dias atuais. O espírito da hospitalidade era considerado forte, de modo que se pôde ilustrar tal devoção à hospitalidade, conforme um tradicional ditado do Oriente Médio da ocasião, que se segue: “Eu nunca sou escravo – exceto para meu hóspede”. (CHON; SPARROWE, 2003).
O símbolo para a hospitalidade é o abacaxi. A origem precisa é desconhecida, no entanto acredita-se que a idéia de utilizar o abacaxi como símbolo vem dos primeiros povos a cultivar a fruta que colocavam abacaxis do lado de fora das casas como demonstração de que os visitantes eram bem-vindos. A fruta foi levada para os Estados Unidos da América pelos europeus, sendo que a fruta rara e cara mais que o caviar, simbolizava o que havia de melhor em termos de hospitalidade, sendo utilizada para honrar a realeza e os hóspedes muito ricos. (CHON; SPARROWE, 2003).
Quanto à hospedaria, são dos Jogos Olímpicos, em Olímpia na Grécia, os registros mais antigos da hospedaria organizada, em forma de choupana, com a finalidade de repouso, proteção e privacidade dos atletas. A Grécia, ainda hoje, possui a característica de hospitalidade bastante desenvolvida. A xenofilia indica amor ao estrangeiro entendido também como hospitalidade, pois, através do estudo da História Antiga, sabe-se que as civilizações passadas deixaram como herança o espírito da hospitalidade de antigamente aos dias de hoje. (ANDRADE, 2002; CANTON, 2002; DIAS, 2002).
O Império Romano possuía dois tipos de hospedagem para abrigar os viajantes: a estalagem, que mais tarde foi formada por várias casas pequenas com uma única saída para a rua destinada aos oficiais, e o estábulo, usado pelos plebeus, o gado e os animais de montaria. (ANDRADE, 2002).
Mais tarde, com a queda do Império, os plebeus passaram a ocupar as estalagens, sendo os estábulos utilizados apenas para os animais. (ANDRADE, 2002).
Outro fator que permeia o histórico da hospedagem é a questão religiosa cristã, que estabeleceu obrigação quanto à hospitalidade, a fim de proteger e atender os fiéis por lugares sagrados, no atendimento de peregrinos, romeiros, penitentes e viajantes à margem das antigas estradas romanas. Mais tarde, com as cruzadas, ampliaram-se os núcleos de recepção e hospedagem, que aos poucos foram perdendo o sentido arcaico e passaram a refletir o conceito atual. (ANDRADE, 2002; DIAS, 2002).
A hospitalidade foi e é o fundamento de ordens religiosas católicas, que muitas vezes transformaram mosteiros em hotéis e pousadas. (CAMARGO, 2002).
A igreja procurava manter-se no poder, no entanto as hospedarias européias proliferavam a fim de atender a demanda, aumentando assim seus lucros. Os nobres levavam consigo seus serviçais que ensinavam aos empregados de hotéis o bom atendimento aos seus senhores, contribuindo para o desenvolvimento da qualidade da prestação de serviços, da alimentação e da recepção. (ANDRADE, 2002).
Discorrer a respeito de conceitos sobre a hospitalidade traz no mínimo uma investigação curiosa, pois compreende diversos atributos aos quais se dá uma gama abrangente de interpretações, as quais deverão atender aos mais sofisticados gostos e necessidades, bem como suas percepções.
Ao ser questionado do que possa vir a ser hospitalidade, certamente muitas respostas surgirão conforme a concepção pessoal e necessidade da ocasião, portanto, poderá ser um atendimento caloroso e cordial, pois certamente esses atributos fazem parte do universo de valores de quem respondeu.
Já em outra ocasião, pode-se ter como conceito de hospitalidade num ambiente a criação de uma atmosfera amigável e segura, agradável e confortável, o tratamento no atendimento com deferência, entre outros.
Telfer (2004) afirma que como significado básico poder-se-ia definir o termo hospitalidade como o partilhar de alimentos, bebidas e acomodação para pessoas que não são da residência.
Conforme Dias (2002, p. 98), a noção de hospitalidade provém da palavra latina hospitalitas-atis que vem a ser: “ato de acolher, hospedar; a qualidade do hospitaleiro; boa acolhida; recepção; tratamento afável, cortês, amabilidade, gentileza”.
Já hospes-itus traduz-se por hóspede, forasteiro e estrangeiro, indivíduo que é acolhido com hospitalidade, que recebe o ato, que se acomoda provisoriamente em casa alheia, hotel ou ainda em qualquer outro meio de hospedagem. (DIAS, 2002).
Dias (2002) ao citar Belchior e Poyares (1987)[2] diz que do latim hospitium-i surgiu o vocábulo ‘hospício’, lugar em que viajantes obtinham alimento e repouso e de hospitale-icum originou-se ‘hospedaria’ ou ‘casa de hóspedes’, comum na Europa à margem das antigas estradas romanas, como já mencionado neste trabalho anteriormente, a fim de abrigar os peregrinos até mesmo com tratamentos médicos, inclusive os loucos ou pobres dentre outros com a conotação de local onde se fica obrigado.
Já segundo Walker (2002), a palavra hospitalidade deriva de hospice (asilo, albergue), antiga palavra francesa que significa ‘dar ajuda e abrigo aos visitantes’, o hospice mais famoso é o de Beaune na França, em Borgonha, conhecido como Casa de Deus ou Hotel Dieu.
Segundo Camargo (2004), quando aborda o ato de presentear, diz não se tratar de uma dádiva isolada, mas, sim, de um ato que parte sempre de alguém e depois vem a retribuição que gera dons e contradons, num processo que se segue. A hospitalidade, portanto, é o ritual básico do vínculo humano, é um fato social como prática e valor a serem respeitados, que orientam as formas de agir dos indivíduos, sendo leis não escritas que operam nas sociedades contemporâneas com base na tríplice: dar, receber e retribuir, reforçando tal vínculo social.
A hospitalidade é um ato sacrificial, isto é, pressupõe-se que se abra mão de algo em favor de alguém, a fim de atender possíveis necessidades; contrapõe-se ao significado de hostilidade.
Ainda na linha de raciocínio de Camargo (2004), está implícito na hospitalidade o sacrifício, pois implica abrir mão de algo a fim de atender a quem se recebe ou se recepciona, no entanto, subjetivamente com algum interesse. (CAMARGO, 2004).
O conceito de hospitalidade, desde os primórdios remete-nos à idéia da hospedagem, do acolher bem, de oferecer cama, comida e segurança. (GRINOVER, 2002).
A hospitalidade é a arte de receber bem, ato de acolher. Ao anfitrião compete desde a recepção numa organização, cidade ou localidade ao entretenimento de hóspedes, visitantes, estrangeiros e estranhos. (CAMARGO, 2002; CRUZ, 2002; GRINOVER, 2002).
Grinover (2002) e Camargo (2002), ao citarem Gotman (1997)[3], entendem por hospitalidade o gesto ou ato de contato com diferentes pessoas, etnias, atributos físicos, psicológicos, de profissionais, que no fim de uma relação de hospitalidade geram transformações, depois da convivência, havendo mudança nas relações interpessoais.
O conceito de hospitalidade estende-se para além dos limites de hotéis, restaurantes e estabelecimentos de entretenimento, oferecendo conforto, acolhimento e sensação de bem-estar, sendo culturalmente construído. No exercício profissional ocorre de forma treinada e planejada, com ações de iniciativas privadas e públicas que maximizam seus benefícios. (CRUZ, 2002; GRINOVER, 2002).
Telfer (2004), ao citar Brillat-Savarin (1970)[4], alega que o conceito de hospitalidade diz respeito ao anfitrião adotar o ato de tornar o hóspede feliz, proporcionando felicidade ao que recebe e/ou recepciona enquanto este estiver sob sua responsabilidade, ou seja, estiver debaixo de seu teto.
Quanto à ética na hospitalidade segundo Walker (2002), “ética é um conjunto de princípios e valores morais” que diz respeito ao certo e errado e que se refere às escolhas de atitudes feitas de um indivíduo a outro.
A maioria das sociedades civilizadas, religiões e culturas cultivam tais princípios a fim de estabelecerem suas relações, uma vez que cada qual possui hábitos e costumes diferentes. Adotou-se um código geral de ética para as ações da indústria da hospitalidade que, segundo Walker (2002) pode-se resumir em:
· Buscar padrões de honestidade, legalidade, justiça na realização de negócios;
· Trazer credibilidade para as atividades de hospitalidade, promovendo melhoria dos produtos e serviços sem afetar a imagem do concorrente;
· Tratar os clientes com igualdade no que se refere ao bom atendimento e satisfação, independentemente de religião, nacionalidade, opiniões, entre outros;
· Proporcionar ambiente seguro e higienizado;
· Esforçar-se continuamente, através de palavras e ações a fim de compreender os clientes, bem como promover um bom ambiente de trabalho;
· Obter lucro justo e honesto, conforme o ditado “Faça com os outros como você gostaria que fizessem com você”, expressão de crença de muitas culturas. (WALKER, 2002).
Ainda quanto à ética, Telfer (2004) menciona a hospitalidade como sendo uma virtude moral.
Telfer (2004), ao citar Foot (1978)[5], diz que as virtudes morais possuem qualidades da vontade concernentes a algumas inclinações humanas quanto ao excesso ou à falta de motivação. Sendo que a falta de motivação enquanto virtude moral deveria ser evitada, pois a hospitalidade é a materialização da virtude a fim de fazer o bem, ainda que opcional.
O fato de acolher, poderá ser uma questão de prazer, no entanto diz-se não ser necessariamente talento do anfitrião, mas a busca de motivação, por considerar que possui talentos, interesses e dons de temperamento a fim de ser útil quanto à questão.
Muitas mudanças vêm ocorrendo no contexto mundial. O consumo acelerou-se e as sociedades se fragmentaram.
As fronteiras políticas foram abolidas; com isso, a cultura e o comércio entre países têm-se uniformizado, no entanto as inter-relações tornaram-se mais complexas, gerando grande desafio na questão da hospitalidade. (MULLER, 2003).
Conforme Muller (2003), há vários desafios como as mudanças climáticas, as quais já têm atingido os limites ecológicos de vários lugares, fazendo com que os turistas se conscientizem sobre questões do meio ambiente de forma positiva, pensando na ameaça que este fato consiste para suas férias.
Outro desafio é quanto ao fato das sociedades estarem cada vez mais com uma população mais velha, pois o número de jovens tem-se tornado cada vez menor. Assim, a hospitalidade deverá voltar-se a esse mercado atual, que é detentor do tempo e dinheiro disponíveis e que busca usufruir da indústria da hospitalidade.
Como se pode observar na seguinte colocação de Boligian e Boligian (2004, p. 377):
A população brasileira [...] a proporção de idosos, que até algumas décadas atrás era diminuta, vem crescendo rapidamente. Os motivos dessa transformação, que os especialistas têm chamado de envelhecimento da população, estão ligados principalmente aos avanços nas áreas da medicina e da tecnologia farmacêutica e de medicamentos.
Conforme relatos, na década de 1940, a expectativa de vida do brasileiro era de 46 anos. Em 1960, relata-se um aumento para aproximadamente 52 anos. Já em 2000, a expectativa de vida passa para 74 anos. Notam-se transformações socioeconômicas e culturais. Há um estímulo à manutenção de hábitos mais saudáveis quanto à alimentação, exercícios físicos, atividades programadas destinadas a lazer, dentre outros.
No entanto, há preocupações quanto às condições geradas pelas pensões irrisórias recebidas por boa parte dos idosos e quanto aos que nem aposentadoria recebem, bem como quanto ao preconceito por não mais serem admitidos nos postos de trabalho, preterindo-se esse grupo etário.
As mudanças são notadas também nos valores importantes para as pessoas, cujas inclinações tendem ao individualismo, deixando de lado o coletivismo.
A representação dos subgrupos nas sociedades tem feito com que se perca a identidade cultural das localidades enquanto comunidade, sendo assim a hospitalidade perde sua singularidade.
Já em relação aos meios de transporte, há tempo tem sido uma tragédia quando se pensa no caos aéreo, no exacerbado congestionamento dos meios de transportes rodoviários, além da falência dos meios de transportes ferroviários e praticamente quase nenhum investimento no sistema hidroviário, falando-se em termos de Brasil.
O turismo de massa tem sido a marca registrada da sociedade atual. De acordo com Muller (2003), apenas um número de pessoas tem interpretado o tempo de lazer como período de socialização, cultura e educação.
Com a abordagem de responsabilidade social e o mal-estar causado em decorrência das tendências das pessoas por estarem sós, os relacionamentos tradicionais e convencionais têm tomado mais importância ultimamente havendo um direcionamento para uma visão holística da vida, incentivando o desenvolvimento de serviços sociais relacionados e de gerações reavivando assim o bem receber enquanto essência.
Segundo Muller (2003), há uma tendência de fusões: tem sido importante a qualidade de serviços prestados, a satisfação do cliente, exigindo controle inteligente de processos e alto padrão de liderança.
Outra questão é a ameaça causada pela indústria da hospitalidade devido ao fluxo intenso dos transportes, tornando-se problema central, havendo necessidade de uma desaceleração de imediato.
No que se refere à autenticidade, sob a pressão da padronização, perde-se as características singulares, os turistas estão à procura do natural, do verdadeiro e do autêntico.
De acordo com Muller (2003), embora o desenvolvimento sustentável tenha caminhado para o gerenciamento enxuto ou de reengenharia, que diz respeito a um quadro mínimo de pessoal, bem como redução de salários entre outros, o desenvolvimento sustentável requer e baseia-se em qualidades humanas, como emoções, empatia, cordialidade com importância máxima a valores emocionais, calor humano, sensibilidade situacional as quais se deve nutrir e incentivar.
Segundo Cruz (2002), parte da hospitalidade é fruto da organização sócio-espacial quando se trata de sua relação com o território, ou seja, os espaços urbanos e rurais.
Existem lugares mais hospitaleiros do que outros devido à disposição maior ou menor que os indivíduos de certa localidade, dispensam ao ato de acolher um visitante.
Deve ser iniciativa das políticas públicas desenvolver um ambiente hospitaleiro conforme sua escala geográfica local, regional ou nacional, a fim de organizar o setor e potencializar seus benefícios. (CRUZ, 2002).
Segundo Cruz (2002), todo esforço deve ser feito a fim de que haja envolvimento de turistas com as comunidades da localidade.
A hospitalidade turística compreende espontaneidade e artificialidade num contexto têmporo-espacial. (CRUZ, 2002).
Conforme Camargo (2004) costuma-se distinguir os espaços e tempos na realização da hospitalidade adotando-se uma definição analítico-operacional, a saber: sendo como o ato humano em contexto doméstico, público e profissional, que recepciona, hospeda, alimenta e entretém pessoas temporariamente deslocadas do seu habitat natural.
Sendo assim, Camargo (2004) diz ser a definição analítico-operacional:
O receber doméstico, que diz respeito aos pequenos gestos do cotidiano, correspondendo à contínua atenção às pessoas que se achegam ao próprio ambiente doméstico;
O receber público, que diz respeito ao direito de ir e vir quanto aos espaços públicos nas cidades, remetendo-nos aos seus rituais de recepção, sua sinalização viária, seus costumes, suas tradições locais, bem como outros aspectos ligados ao desenvolvimento turístico das mesmas;
O receber comercial, que segue as leis de satisfação do hóspede e os manuais dos empreendimentos turísticos;
O receber virtual, que diz respeito aos contatos via telefone, e-mail, celulares, como também folhetos, cartazes, fôlderes, internet e sites.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo pretendeu através dos levantamentos bibliográficos acerca da Hospitalidade motivar o leitor a se apropriar dos conhecimentos afins bem como refletir na beleza que há na arte de bem receber, fato este que poderá ocorrer nas esferas de âmbito doméstico, público, comercial dentre outros.
A abordagem da arte de bem receber trará percepções das relações interpessoais em vários momentos nos quais seu objetivo principal é tornar feliz ao que se recebe enquanto o mesmo estiver sob os cuidados do antitrião.
STIVANELLO, Gislaine Donácio.; ZIETLOW, Marta Guimarães

REFERÊNCIAS
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[1] Kahns: barco, canoa, batel. (MICHAELIS, 1994, p. 179).
[2] BELCHIOR, E. ; POYARES, R. Pioneiros da hotelaria no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: SENAC, 1987.
[3] GOTMAN, A. La question de I’hospitalité aujourd’hui. In: Comunications. Paris: Duseuil,1996.
[4] BRILLAT-SAVARIN, J. La Physiologie du Gout. Harmondsworth: Penguin Books, 1970.
[5] FOOT, P. Virtues and vices. In: ______ . ______ . Oxford: Brasil Blackwell, 1978.

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